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Naldo e Fat Joe (Se joga)

Naldo, o cara que cada vez quer mais ( Jornal o Globo)

RIO - Não é de hoje que Ronaldo Jorge Silva, o Naldo, é apontado como o provável cara do verão. Quando 2011 chegou, tudo indicava que seria ele, estourado que estava com a música “Chantilly” e ainda ameaçando chegar às paradas com “Exagerado”. No começo de 2012, quando “Exagerado” já tocava em todo canto, ele tinha outro sucesso: “Amor de chocolate”, cujo vídeo hoje soma mais de seis milhões de views na internet. Agora, o ano caminha para o fim, um novo verão se inicia, e lá está Naldo novamente — só que com força redobrada.
Terça-feira, antes do show de Stevie Wonder na praia de Copacabana, Preta Gil cantou com o pai, Gilberto, uma de suas músicas: “Meu corpo quer você”, que, nas vozes dela e de Naldo, está na trilha da novela “Salve Jorge”. Ao mesmo tempo, o cantor ainda desponta com mais um hit: “Se joga”, a primeira etapa de uma almejada carreira internacional, com participação do rapper americano Fat Joe (da música “What’s luv?”, onipresente nas festas hip-hop do Rio).
— Minhas canções são para cima, dançantes. A noite necessita disso — conta Naldo, hoje um dos artistas mais ocupados do showbiz brasileiro, com uma média de 35 shows por mês.
Nos próximos dias, o cantor mal conseguirá respirar. No domingo, ele participa do pré-réveillon de Preta Gil no Vivo Rio. Na terça-feira, anima três festas de ano novo diferentes. E depois, como ninguém é de ferro, vai para a festa na casa de Romário, um entre os vários grandes nomes do futebol que são seus amigos (e fãs).
Será o refresco antes de um ano que promete fortes emoções. Nos próximos dias 12 e 13, Naldo faz no Citibank Hall os show de encerramento da turnê de “Na veia”, o DVD que lançou, à própria custa, no ano passado, e que o catapultou ao estrelato. Depois, ele grava participação no novo DVD do Roupa Nova, cantando a versão que fez para “What’s going on”, clássico de Marvin Gaye. Elba Ramalho está com três músicas suas para seu novo CD. E, até o meio do ano, chegará a vez de Naldo partir para um novo DVD, com participações de Fat Joe e de seus novos amigos, os sertanejos Jorge & Mateus.
— Compus uma música para cantar com eles, “Tudo que eu quero”. Pode escrever aí, vai ser uma porrada — avisa o artista de 33 anos, que veio da Vila do Pinheiro, no Complexo da Maré, trabalhou como engraxate, garçom e segurança de supermercado antes de vencer na música, e que hoje anda em carros de luxo e calça tênis que custam mais de mil dólares cada pé.
A música entrou na vida de Naldo por intermédio da família. A mãe, evangélica, o levava para o coral da igreja. A irmã tocava para ele discos de Michael Jackson, Roberto Carlos, RPM e Menudo. E o irmão três anos mais novo, Jorge Luiz, também conhecido como Lula, vivia implorando para que fizessem uma dupla de MCs.
— Nessa época eu tinha uma namorada que não podia nem me ouvir falar que ia cantar — conta Naldo. — Mas quando eu enfim me juntei ao Lula, comecei a mudar as letras dos raps, tentando melhorá-los, e tomei a frente.
Nos anos 1990, Naldo & Lula começaram a ganhar concursos de rap e a se integrar à cena de MCs do funk carioca. Claudinho & Buchecha, dupla que fez a passagem dos pancadões para o pop, era a grande referência dos irmãos.
— Nascido numa comunidade onde você não consegue grana para comprar um violão ou uma guitarra, o funk é o som em que você consegue pegar uma base crua, gravar uma música, e o negócio explode — conta Naldo, que, a partir daí, buscou seguir o caminho de Claudinho & Buchecha, tomando aulas de canto e dicção.
Depois de um disco que não deu certo (e de outro que sequer foi lançado), em 2005 Naldo & Lula enfim estouraram com o funk melody “Tá surdo”. Sem gravadora, sem empresário, só ele e o irmão. Dois anos depois, “Como mágica” se tornou uma das músicas mais tocadas do país. Ao mesmo tempo, Naldo conquistou louros como compositor, quando Belo e Perlla gravaram, em dueto, a sua “Depois do amor”. Em 2008, a tragédia: o corpo de Lula apareceu carbonizado, em Bangu, dias depois de o MC ter desaparecido.
— Eu que fui lá reconhecer o corpo. De uma certa forma, foi bom, porque eu não tenho uma imagem dele com o rosto machucado, ferido... — emociona-se Naldo, relutando em dar detalhes sobre o crime. — (O assassino) foi preso, depois eu fiquei sabendo por alto, as pessoas vieram me dar relato de tudo. Prefiro não ficar remoendo, não voltar àquela história.
Para superar o episódio, o cantor resolveu seguir o conselho que o irmão lhe dera pouco antes de morrer: mergulhou na dança. Teve aulas com o seu coreógrafo e velho amigo Marcus Azevedo (da companhia Dança Charme & Cia.) e treinou movimentos acrobáticos com a Intrépida Trupe. Hoje, ele tem sua própria companhia, a Reflexo Urbano, que vai estar no seu próximo DVD e deve virar instituição, o Projeto Now Do, para profissionalizar dançarinos.
Seu primeiro sucesso solo foi logo em 2009: a canção “Na veia”. O resultado de uma nova e estudada orientação em termos de composição.
— Não queria fazer uma música falando de amor. Eu queria era imaginar que estava entrando numa boate, chutando a porta, pegando a mulher e jogando em cima da mesa — ilustra esse popstar hoje especialista em músicas que casam sexo e comida, como Chantilly (“Traz champanhe e sabe me enlouquecer / Pega o chantilly na hora de sentir prazer”), “Exagerado” (Pega o sorvete com Leite Moça / Esfrega e deixa bem lambuzado”) e, claro, “Amor com chocolate”.
— São ingredientes que fazem a imaginação ir longe. Tento relatar o que acontece com um casal entre quatro paredes. O que é natural, mas sem ser vulgar. Percebi que os funks que bombavam eram os mais pesados. Fiz algo com aquela intenção, mas um pouco mais soft, se é que se pode dizer.
— Naldo é a bola da vez — confirma Lulu Santos, de quem, aliás, ele anda cantando “Casa”. — Essa música popular urbana que nasce das comunidades e que, episodicamente, como um gêiser, explode e vaza pra geral, vive desses impulsos. Agora, sem pestanejar, é o Naldo.
— Ele é um artista que fala com todas as classes sociais — acrescenta Preta Gil. — Naldo tem o DNA do pop, sabe exatamente o que quer.
Hoje, cada passo da carreira internacional do cantor tem sido muito bem pensado. Os tempos do MC Naldo ficaram na poeira. Hoje, ele assina como Naldo Benny (a palavra acrescentada, segundo ele, significa “abençoado” em hebraico). E na “Se joga”, que gravou com Fat Joe, ele fez questão de recuperar o tamborzão do funk.
— Queria que essa primeira faixa internacional tivesse a essência do Rio — diz o cantor, agora muito dedicado às aulas de espanhol.
— Andei pensado muito que um cara como eu, do Brasil, que se decidisse a fazer uma carreira nos Estados Unidos, cantando em inglês, ia acabar invadindo o espaço dos caras, que fazem há tanto tempo — elabora. — Resolvi então investir no público latino, que existe lá e também na Europa. Tenho essa preocupação de não viajar muito. De não querer, do nada, cantar em inglês e ser americano.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/naldo-cara-que-cada-vez-quer-mais-7157072#ixzz2GS1Upk6J



 

Naldo no Jornal o Globo.

O pop star do funk
Favoritar
Morador da Taquara, o cantor faz sucesso nacional e vive rotina intensa de shows

14/12/2012 - 18h00 | O Globo

Naldo fala de sua carreira e do assédio na região Leo Martins
De MC Naldo, nascido e criado na Vila do Pinheiro, na Maré, a simplesmente Naldo, um cantor e compositor pop que anima baladas e shows para até cem mil pessoas. Vivendo uma rotina digna de pop star, o artista hoje faz cerca de 35 apresentações por mês; às vezes, quatro numa noite. Amparado na imagem de misto de rapper de Miami Beach e malandro carioca, ele encontra a equipe do GLOBO-Barra usando anéis de ouro, cordão com um pingente de cifrão enorme e óculos Ray-Ban.

Sorridente e articulado, o autor de hits como Chantilly e "Amor de chocolate" que, em menos de um ano, teve mais de cinco milhões de acessos no YouTube , mora num condomínio de casas na Taquara, por gostar da tranquilidade do bairro. Mas é em casas noturnas como o Barra Music que enlouquece a multidão.

As viagens de avião, que eram cansativas no começo, acabaram virando momentos de descanso conta ele, que circula com uma trupe de 20 pessoas, entre músicos, produtores e bailarinos da companhia de dança que criou, a Reflexo Urbano.

A barba bem aparada e as joias denotam vaidade. Mas Naldo, nascido Ronaldo,diz que ostentar não é sua vibe.

Os rappers americanos gostam de exibir dinheiro como se fosse um ideal. Quando conheci o Flo Rida e o 50 Cent, fiquei impressionado com os carrões e as roupas. Acho exagerado, mas é a cultura de lá diz ele, que, no entanto, também tem seus exageros. Sou viciado em tênis (tem mais de 500 pares), boné e relógio, mas porque não tive quando criança.

Mais do que ter a aparência digna de um ídolo de multidões, Naldo diz que sua preocupação é com a imagem que passa para o exército de fãs, formado por adolescentes barulhentas, crianças, funqueiros e famosos como Ivete Sangalo, o jogador Ronaldo, Xuxa e Preta Gil, com quem costuma dividir o palco e que ele considera sua madrinha.

Naldo é um novo representante da música brasileira, tem o DNA de hit maker. Ele consegue unir o morro e o asfalto. Pobres e ricos gostam do que ele faz derrete-se Preta Gil.

Filho de evangélicos, Naldo começou a se interessar por música aos 7 anos, quando cantava no coral da igreja com o irmão Lula. Religioso, até hoje faz uma oração antes de subir ao palco, e, recentemente, adotou o sobrenome artístico Benny, que significa abençoado em hebraico.

Na adolescência, decidiu seguir carreira no batidão do funk, ao lado do irmão Lula. Mas, aos poucos, seu som ganhou pegada pop.

Eu nunca disse que não sou do funk. Mas não sou só funk frisa.

O primeiro hit da dupla, Como mágica, de 2005, fez sucesso em bailes. Em 2009, porém, Lula foi assassinado, às vésperas do lançamento do CD Na veia:

Foi terrível. Mas eu precisava continuar. Decidi lançar o CD sozinho. Regravei as músicas em que cantava com o Lula, e, com o sucesso, apostei no DVD. E o resto é história.

Enquanto ensaiava uma carreira de sucesso, Naldo estudou canto e técnica vocal, aprendeu violão e bateria e fez dois anos de aulas de dança com a Intrépida Trupe. Ao mesmo tempo, ia compondo suas músicas. Hoje, aos 33 anos, ouve de Tom Jobim ao rapper Chris Brown e tem canções nas vozes de Preta Gil, Wanessa Camargo e Elba Ramalho.

Sou um artista. Estudei música para entender melhor meu trabalho. Hoje, há muitos no mercado que nem se importam com isso, e, vou te falar, nem precisam dispara ele, que participa de todas as etapas de produção de seus álbuns. Sei me divulgar.

Me deixa ser sua melancia

Casado há três anos com a modelo e cantora Ellen Cardoso a Mulher Moranguinho , e pai de Pablo, de 15 anos, Naldo diz que só pisa em casa para dormir. Outro dia, porém, foi inadvertidamente a uma padaria na Taquara e causou alvoroço:

Eu simplesmente esqueci de tudo e fui à padaria! Foi uma loucura...

No Barra Music, onde é atração frequente, a histeria de fãs já é comum. Até mesmo quando a casa está fechada: levado pelo GLOBO-Barra para fazer as fotos desta reportagem em frente à fachada, logo viu brotarem fãs por todos os lados.

Naldo, me deixa ser sua melancia, seu melão! O que você quiser! gritou uma, fazendo referência ao apelido da mulher do cantor.

Diante do assédio, Naldo abre um sorriso maroto, e depois comenta, discreto:

Isso é comum. Adoro receber esse carinho.

Divulgando o novo clipe, gravado com o rapper americano Fat Joe (Se joga), Naldo não para. A sua agenda incluiu uma apresentação no showmício do Governo do Estado contra a redistribuição dos royalties do petróleo e prevê participações no DJ sound award 2012, nesta terça, no Barra Music, e no réveillon da Hípica, além de dois shows no Citibank Hall, em janeiro. De sua rotina faz parte também a militância nas redes sociais.

Ele sabe que em algum momento terá de fazer uma pausa para descansar, mas acha que ainda é cedo. Apesar da pinta de malandro, pensa no futuro e planeja cada passo.

Ano que vem, quero fazer um disco internacional. Gravei Exagerado (composição dele) em espanhol, e a música já está tocando em rádios hispânicas dos Estados Unidos. Sei que o Brasil e o Rio estão em evidência e vou aproveitar este momento. O que eu faço ninguém faz, e o meu som é a cara do carioca afirma o cantor, que ainda pretende lançar a Naldo Music, gravadora e produtora de novos artistas.

Chamado por alguns de o Chris Brown brasileiro, referência ao rapper americano, e de príncipe do pop, o cantor revela parte de sua identidade nas tatuagens que carrega. Na perna direita, tem o nome do filho. Na esquerda, um gorila que representa força. Já apagou o nome de uma ex-namorada e pretende fechar os braços com outros desenhos:

Elas mostram um pouco do que sou: um cara simples, autêntico e que gosta de levar alegria às pessoas.



 

Naldo Vídeo Show


Naldo participou do Ultimo Video show do dia 3/12/2012 entrevistado pelo Video boy Declara:

"Passo Hidratante e gosto de andar Perfumado"


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